ABSTRACT
No Brasil, a produção de água de coco (Cocus nucifera) é quase que totalmente direcionda para a alimentaçäo humana, seja na forma "in natura" ou na de produtos industrializados. Tendo em vista os custos elevados de transporte e distribuiçäo, bem como o tempo e espaço exigidos para o comércio do fruto "in natura", a água de coco engarrafada vem se tornando um produto de aceitaçäo elevada em locais sem a disponibilidade do fruto "in natura". As indústrias que processam o coco verde para a obtençäo da água têm enfrentado problemas de origem enzimática e/ou microbiológica que mudam as características sensoriais e a potabilidade do produto. Considerando portanto os aspectos previamente citados, teve como objetivo verificar a qualidade microbiológica de amostras de água de coco vendidas por ambulantes na cidade de Säo José do Rio Preto - SP, através da realizaçäo das seguintes análises: contagem de bactérias aeróbias mesófilas, enumeraçäo de bolores e leveduras, contagem de Staphylococcus aureus, enumeraçäo de clostrídios sulfito redutores, contagem de Bacillus cereus, determinaçäo do número mais provável de coliformes totais e fecais, pesquisa de Escherichia coli e de Salmonella sp. Após a obtençäo dos resultados e a confrontaçäo dos mesmos com a legislaçäo brasileira em vigor, relacionada a situaçöes e convençöes microbiológicas para avaliaçäo de alimentos para os quais näo existem padröes específicos, foi verificado que 66,7 por cento das amostras analisadas näo estavam de acordo com a mesma.